No texto em epígrafe, João Batista orienta como Operadores de Segurança Pública (OSP), cristãos ou não, devem agir diante das diversas situações que se apresentam no dia a dia. Sem compreender como se comportar diante do que João estava expondo, pois, talvez a forma como estivesse atuando em suas funções tenha lhes parecido contrária ao que o profeta orientava, soldados ficaram em dúvida sobre suas ações e questionaram-no.
A primeira e a segunda respostas de João são de fácil compreensão: os maus-tratos não devem ser praticados (acontece quando policiais agem de forma truculenta, sem configurar uma legítima defesa); a denúncia falsa não deve ser feita (ocorre quando um OSP relata algo que o detido não fez, ou “planta” arma ou droga para acusá-lo). Já a terceira resposta de João (contentar-se com o salário) parece dar a ideia que os policiais devem viver, indefinidamente, com os proventos que recebem. Não é essa a ideia que o profeta transmite nessa passagem.
O que o precursor de Jesus disse para aqueles soldados (e trazemos esta aplicação em nossos dias) foi que o OSP não deve envolver-se com a fraude, com a extorsão. Ele deve buscar viver com os rendimentos que lhe são pagos, com o seu dinheiro ganho, não com o dinheiro que entre no seu bolso ou na sua conta de forma ilegal.
O pão que alimenta minha família deve ser ganho licitamente.