4 Abordagens no Combate à Mídia não Cristã

4 Abordagens no Combate à Mídia não Cristã
4 Abordagens no combate à mídia não cristã

Confissão: Tenho uma queda por mídias com uma inclinação mágica ou sobrenatural (mídia não cristã).

Isso começou na minha infância com os livros Goosebumps de R. L. Stine e os livros Spooksville de Christopher Pike, e à medida que cresci, me envolvi com Buffy, a Caça-Vampiros, Charmed e, naturalmente, com aquele gigante mágico do fenômeno da cultura pop, Harry Potter. Mais recentemente, terminei a primeira temporada da série curta Good Omens, criada por Neil Gaiman.

No entanto, na instituição cristã onde passei meus anos de ensino fundamental e médio, esse tipo de mídia era definitivamente desaprovado. Assisti a várias reuniões em que Harry Potter era criticado por glorificar a bruxaria e ensinar crianças a se envolverem com a Wicca (uma religião frequentemente associada à bruxaria e ao ocultismo). Pokémon foi proibido nas dependências da escola porque o termo “Pokémon” se traduzia para “Pocket Monsters” (Monstros de Bolso) e porque havia Pokémons fantasmas.

As reuniões certamente tiveram seu efeito em mim

Inicialmente evitei os livros de Harry Potter e me senti culpada por ter um bichinho de pelúcia do Pikachu. Então, o primeiro filme de Harry Potter foi lançado e decidi assistir, com o desejo de finalmente entender o que estava acontecendo. Após um entediante jantar em família com o segundo livro, fiquei viciada.

Não demorou muito para que alguns dos líderes cristãos em minha vida, na época, viessem falar comigo a respeito. Durante as nossas conversas, porém, ficou claro para mim que eles sequer tinham lido uma contracapa de algum dos livros, o que significava que eles não sabiam qual era o tema central e a mensagem destas séries — valores que valem a pena como amor, heroísmo e coragem.

Agora, existe uma linha muito tênue a ser percorrida aqui.

Como crentes, devemos estar totalmente conscientes das influências malignas no mundo, porque o diabo está sempre “à procura de alguém para devorar” (1 Pedro 5:8).

Também somos chamados a ter cuidado para não amarmos “este mundo, nem as coisas que ele oferece” (1 João 2:15). Mas ao mesmo tempo, isso não significa que devemos nos envolver em ignorância e nos alienar do mundo ao qual somos chamados a ser sal e luz.

Em Sua oração pelos discípulos em João 17, Jesus diz que o mundo “os odeia, porque eles não são do mundo, como eu também não sou” (v.14). No entanto, no versículo 15, Ele esclarece que Sua oração não é para que Deus tire os discípulos do mundo, mas para proteção “do Maligno”, pois a responsabilidade dos discípulos era serem enviados ao mundo, assim como Jesus foi enviado ao mundo pelo Pai (v.18).

Somos chamados a defender o nome de Jesus, e certamente devemos fazer isso. Mas se escolhermos fazer isso sem conhecer quem ou o que estamos desafiando, já perdemos a batalha antes mesmo de começar.

Então, como lidamos como cristãos quando nos deparamos com mídias não cristãs? Aqui estão quatro coisas que devemos fazer para começar:

1. Peça a Deus por sabedoria e discernimento

Comece perguntando a Deus: “O que eu deveria fazer?” Se Deus mexer com a sua consciência e você se sentir desconfortável ou incomodado de alguma forma, não insista

2. Faça sua pesquisa

Temos a internet literalmente em nossas mãos, então que a usemos bem. Uma busca rápida pode nos ajudar a discernir se devemos seguir em frente ou não. Os spoilers valem a nossa paz de espírito.

3. Fique sempre atento

Não deixe que as aparências enganem você. Às vezes, as coisas que parecem saudáveis (ex.: músicas pop cativantes podem causar mais danos porque nunca pensamos em nos proteger disso.

4. Mantenha-se responsável perante outros cristãos

Busque a orientação de cristão maduros para orarem por você, e até ajudarem em sua pesquisa. Os lembretes deles para viver em santidade podem nos manter firmes em nossa fé e cientes do nosso testemunho para o mundo.

Originalmente publicado por ymi.today.