Após se mudarem, Jean, de 7 anos, protestou para participar de uma atividade externa em sua nova escola. Sua mãe o encorajou, assegurando-lhe que ela entendia que a mudança era difícil. Certa manhã, a rabugice de Jean excedeu. Com compaixão, a mãe lhe perguntou: “O que o incomoda?”. O garoto respondeu: “Não sei, mãe, sinto muitas coisas”. O coração da mãe doía ao confortá-lo. Querendo ajudá-lo, ela compartilhou que a mudança também lhe era difícil. Garantiu-lhe que Deus ficaria perto, que Ele sabe tudo, mesmo quando não conseguimos entender ou expressar as frustrações. “Vamos marcar uma visita com seus amigos antes do início das aulas?”, disse ela, e fizeram planos, agradecidos por Deus entender mesmo quando Seus filhos sentem “muitas coisas”.

O escritor do Salmo 147 experimentou emoções fortes ao longo de sua jornada de fé e reconheceu os benefícios de louvar o onisciente Criador e Sustentador de todos, o Curador das feridas físicas e emocionais (vv.1-6). Louvou a Deus pelas maneiras que o Senhor provê e porque Ele “…se agrada dos que o temem, dos que põem a esperança em seu amor” (v.11).

Quando lutamos para entender nossas emoções em constantes mudanças, não precisamos nos sentir sozinhos ou desanimados. Podemos descansar no amor incondicional e na compreensão ilimitada de nosso Deus imutável.