O inverno é, figurativamente, uma referência a tempos críticos, a horas amargas, a momentos de dor. Nossa leitura refere-se à viagem de Paulo a Roma, durante o inverno, para ser julgado diante de César. As embarcações da época não possuíam os instrumentos precisos que nossos navios modernos têm. Os ventos eram contrários (vv.4,7), o que exigia […]

O inverno é, figurativamente, uma referência a tempos críticos, a horas amargas, a momentos de dor. Nossa leitura refere-se à viagem de Paulo a Roma, durante o inverno, para ser julgado diante de César. As embarcações da época não possuíam os instrumentos precisos que nossos navios modernos têm. Os ventos eram contrários (vv.4,7), o que exigia “grande esforço” (v.8), a navegação era perigosa (v.9), havia risco de “grande prejuízo” (v.10). Tudo isso ilustra os penosos invernos na vida. Como enfrentá-los?

Devemos cuidar com as aparências! Os marinheiros julgaram que o “vento leve” (v.11) os levaria a viajar a salvo. Desprezaram o inverno e as dificuldades que ele traz, julgando apenas o momento favorável. É perigoso julgar as coisas apenas por nossas impressões superficiais.

Precisamos estar sempre preparados para as tempestades da vida, pois os ventos mudam rapidamente (v.14). Podemos nos precaver delas buscando bons conselhos (vv.9,10) na Palavra de Deus para nossa vida em família e em sociedade.

Por último, temos de confiar no Senhor. Os detalhes da viagem de Paulo são dramáticos (v.20). Não havia mais esperança de salvamento. Mas, em meio a tudo isso, receberam a mensagem: “Tenham bom ânimo!” (v.25). Tudo o que o Senhor prometeu é verdade. Precisamos confiar nele e andar em Seus caminhos.