Guerra

A sabedoria vale mais do que armas de guerra, mas uma decisão errada pode estragar os melhores planos (Eclesiastes 9:18).

Leia: Josué 8:1-29

O jornalista Jeffrey Gettleman disse: “Há uma razão muito simples para algumas das guerras mais sangrentas e brutais da África parecerem nunca terminar: elas não são realmente guerras. […] Testemunhei de perto — até perto demais — como o combate se transformava de soldado contra soldado (agora uma raridade na África), para de soldado contra civis”.

Embora concorde que a maioria das batalhas modernas da África (incluindo as décadas de ataques do infame Exército da Resistência do Senhor contra civis no norte de Uganda) difere de guerras ideológicas, lutadas por militares — como as duas Guerras Mundiais — a história bíblica revela que os ataques contra civis não são novidade.

Em Josué 8:25,26, por exemplo, aprendemos que, quando ele e os israelitas atacaram Ai (após buscar a Deus), o Senhor garantiu a vitória sobre aquele povo. Não foi uma destruição gratuita: em Sua santidade, Deus não podia permitir que a maldade persistisse nas nações, incluindo Israel (que também enfrentou derrota em batalhas). A guerra foi usada por Deus para punir a maldade das pessoas. Há uma enorme diferença entre homens que cometem atrocidades em massa, e as batalhas que Deus permitiu devido à Sua justiça.

As Escrituras ensinam que um dos motivos por que as guerras ocorrem é por nosso coração não estar compromissado com Deus (2 Crônicas 16:9). “[As] lutas e as brigas […] vêm dos maus desejos que estão sempre lutando dentro de vocês” (Tiago 4:1). Deus permitiu que batalhas ocorressem, às vezes, para promover real paz e justiça. Só Ele possui sabedoria e olhos justos para fazê-lo. Esforcemo-nos pela paz — e não por batalhas — em todos os nossos relacionamentos hoje. —Roxanne Robbins