Como utilizar as preocupações a nosso favor?

Preocupação, o que é? A preocupação é um sentimento de inquietação, apreensão ou temor, costumeiramente relacionado aos pensamentos negativos de algo que possa vir a acontecer no futuro. Eventualmente, pode ser importante pensar em tais possibilidades, mas esses pensamentos somente serão saudáveis se formos capazes ou desejarmos fazer algo positivo com eles. A preocupação torna-se autodestrutiva quando substitui a atitude sábia ou o descanso necessário com emoções amedrontadoras que desvirtuam o presente e nada fazem para nos preparar para o futuro.

Pelo fato de a ansiedade estressante ser uma questão do coração, que exige muito mais do que traz coisas boas, a literatura secular sobre este assunto considera a preocupação um hábito que nenhum de nós deve desenvolver. No entanto, a Bíblia, vê a preocupação, especificamente, como a escolha de uma emoção que afeta o nosso relacionamento com o nosso Pai celestial.

A principal palavra que o Novo Testamento usa para expressar a preocupação é merimnao (grego) que significa: “estar ansioso, estar distraído, ter uma mente dividida”. Portanto, a preocupação é uma emoção e uma condição da alma que se opõe diretamente à confiança. Sendo assim, a ansiedade se torna a nossa alternativa para confiar na fiel e provedora presença Deus.

Todos nós nos entregamos às preocupações de tempos em tempos. Qualquer pessoa que leva a sério as responsabilidades não consegue evitar o sentimento de preocupação pelo que possa vir a acontecer. Essa é uma das razões que faz as coisas acontecerem. No mundo, as pessoas que afirmam não se importar são tolas ou encontram-se em estado de negação.

Curiosamente, muitas pessoas empreendedoras são as que se preocupam demais. São motivadas não apenas pelo desejo de sucesso, mas pelo temor do fracasso. No entanto, aqueles que aparentam ser mais descontraídos também se preocupam, apenas o demonstram de maneiras diferentes.

Quando nos preocuparmos com o que possa vir a acontecer, permitimos que a preocupação sobre o possível futuro se sobreponha ao momento presente. Geralmente, tais preocupações se originam em uma das quatro categorias:

 

Ameaças — verdadeiras ou imaginárias — nos causam preocupações. Apesar de não existir uma maneira de se estar completamente livre de prejuízos, todos nós devemos estabelecer a diferença entre ser cuidadoso, descuidado, e consumido pelo medo.

Escolhas que poderiam nos melhorar ou abater também podem ser fonte de preocupação. Podemos usar todos os tipos de táticas a fim de evitar uma escolha errada. Sabemos que muitas de nossas decisões não mudam a nossa vida de maneira inalterável, mas algumas sim… devido a isso nos preocupamos.

Experiências passadas que foram enterradas e esquecidas em nossa memória consciente, tornam-se imperceptíveis, contudo podem causar preocupação. Para algumas pessoas, as ansiedades geradas por um acontecimento específico estão relacionadas aos traumas de guerras, abusos ou acidentes. Para outros, é uma série de experiências negativas com os pais, professores, irmãos ou colegas que deixaram cicatrizes invisíveis.

Estado de saúde pode causar sentimentos de ansiedade que não reagem à razão ou ao discernimento espiritual. Algumas dessas enfermidades são o hipotireoidismo, a hiperglicemia, reações à medicação prescrita, disfunções pituitárias, ad-renais ou da paratireoide; e outros fatores hormonais, alérgicos ou químicos.
Tais motivos demonstram que, mesmo que algumas emoções estejam fora de nosso controle, precisamos encontrar uma solução que nos ajudará a colocar os nossos temores a nosso favor, em vez de contra nós.

Como utilizar as preocupações a nosso favor?

Há dois tipos de preocupações: (1) uma negativa, prejudicial e incapacitante, e (2) outra, uma preocupação positiva, benéfica. A preocupação negativa é uma ansiedade que concentra nossos pensamentos quer naquilo sobre o qual nada podemos fazer, quer em situações que nos distraem de descansar na capacidade de Deus em atender as nossas necessidades. Jesus mencionou seis vezes tais preocupações em Seu Sermão do Monte. Ele ensinou os Seus seguidores a crerem que o Pai celestial queria que confiassem nele um dia de cada vez, até mesmo pelas preocupações mais comuns da vida (MATEUS 6:25,34).
Nem todas as preocupações são ruins. A Bíblia aborda também a preocupação saudável que origina atitudes de valor e oração. Em 2 Coríntios 11:28, Paulo expressou a sua profunda “…preocupação com todas as igrejas”. A palavra aqui traduzida como preocupação é a mesma palavra grega que ele e outros escritores do Novo Testamento utilizaram quando advertiam contra a ansiedade autodestrutiva (FILIPENSES 4:6; 1 PEDRO 5:7).
Paulo também falou aos cristãos em Filipos sobre o seu desejo de lhes enviar o jovem Timóteo, pois ele estava preocupado (a mesma palavra grega) com o bem-estar deles (FILIPENSES 2:19,20)

Então, como utilizar nossas preocupações a nosso favor?

Permitindo que as preocupações façam nos concentrar em Deus
Quando nos preocupamos, concentramo-nos nas possibilidades que ainda não aconteceram ou que estão além do nosso controle. No entanto, precisamos perceber que este é um momento de oportunidade. Na fraqueza de nossos temores, temos motivos para buscar a segurança da presença de Deus. Temos essa segurança ao colocarmos a nossa atenção no caráter de Deus revelado em Sua Palavra.

Nada que acontece neste mundo está além do poder e do conhecimento do nosso Deus. As Escrituras declaram: “Nos céus, estabeleceu o Senhor o seu trono, e o seu reino domina sobre tudo” (SALMO 103:19). Ele é o Deus Todo-poderoso. Ele é o Senhor soberano sobre todos.

Quando nos preocupamos, na verdade, estamos reconhecendo a realidade de que não somos suficientes para resolver as exigências que a vida requer em nossa própria força. Este é o momento de lembrar a nós mesmos algumas verdades importantes sobre Deus.

  1. Deus está em todo lugar (SALMO 139:7; JEREMIAS 23:23,24). Não há lugar, por mais solitários que nos sintamos, no qual Deus não possa estar. Ele está em todo lugar!
  2. Deus sabe todas as coisas (JÓ 7:20; SALMO 33:13,14). Ele sabe quão medrosos somos, quão mal nos sentimos, Ele sabe o que nos assusta. Quanto mais preocupados nos tornamos, mais agimos como se Deus ignorasse a nossa situação. Não sabemos o futuro, porém Deus o conhece. Ele conhece as nossas necessidades.
  3. Deus é Todo-poderoso (GÊNESIS 17:1; 18:14; MATEUS 19:26). Os que se preocupam creem que ninguém tem o poder de impedir as coisas ruins de acontecerem — nem mesmo Deus. Entretanto, o poder de Deus é ilimitado e Ele tem Suas sábias razões para permitir o que acontece em nossa vida. As preocupações da vida que pesam fortemente sobre nós precisam ser colocadas nos ombros do Senhor. Deus está muito mais preocupado do que nós com a nossa saúde, nosso trabalho, nossos amigos, nossa família e nossa nação. Esse é o Deus que ajudou Davi a matar o urso, o leão e o gigante filisteu. O Senhor protegeu Davi das fúrias assassinas de Saul. Ele o manteve em segurança no território inimigo. Talvez, por essa razão Davi pôde escrever: “Confia os teus cuidados ao Senhor, e ele te susterá; jamais permitirá que o justo seja abalado” (SALMO 55:22). Mas como entregamos os nossos cuidados a Deus? A resposta a isso não consiste no que fazemos, mas no que acreditamos. Estamos confiando em nossos sentimentos? Ou cremos, com base no que vemos na criação ao nosso redor e na sabedoria da Bíblia, que o amado de nossa alma é o Deus Todo-poderoso e digno de confiança?
 

Para que nesse tempo você possa refletir sobre a atual situação e se posicionar com olhos de esperança preparamos um material para ajudá-lo a enfrentar esse momento com seu coração no lugar certo, clique e baixe o Livreto “Deus deseja o meu bem-estar?” e acesse o conteúdo completo.

 

Mas, e se nossos medos estiverem enraizados em experiências passadas ou em doenças além de nossa capacidade de entender ou controlar? A resposta não precisa ser contrária à nossa fé. Se, no processo de tentarmos entender os nossos medos, sentirmos a necessidade de ajuda médica ou de um sábio conselheiro, este pode ser o modo de Deus nos ajudar a confiar nele de maneiras novas e mais profundas.

A preocupação é uma expressão do nosso temor acerca do futuro. Existe desde o Jardim do Éden, quando Adão e Eva se esconderam de Deus entre as árvores e se cobriram com folhas. Eles tinham razão de ficarem com medo das consequências da escolha que fizeram ao comerem do fruto proibido. Depois, quando Deus lhes perguntou por que eles tinham se escondido, Adão respondeu: “tive medo” (GÊNESIS 3:10).

Agora podemos ver o que os nossos primeiros pais não puderam. Se eles tivessem reconhecido o seu erro e se colocado debaixo da misericórdia do seu Deus tão bom e compassivo, a reação teria sido melhor do que se preocupar em tentar se esconder da presença do Senhor.

Saber que Deus é um Deus bom — que nenhum mal pode se originar nele — ajuda a afastar o medo, mesmo quando pecamos.
Davi conhecia a bondade e o amor de Deus por experiência própria. Por esse motivo, ele pôde nos dizer que mesmo quando estava no vale mais escuro da vida, ele não temia mal algum (SALMO 23:4).

Enquanto Davi escrevia sobre guerra, fome e homens perversos que o perseguiam, ele afirmou que aqueles que confiam no Senhor “se fartarão” (SALMO 37:19). O sentido básico aqui é que eles não estremecerão ou serão abalados. Em meio às preocupações legítimas da vida, não precisamos estremecer de medo. Deus nos susterá com o Seu poder.

Quando nos sentimos vulneráveis, distraímo-nos com as inquietudes que estão em nossa mente. Deus pode nos sustentar durante esses períodos de preocupações, não pela promessa de que nada de mal nos acontecerá, mas lembrando-nos de que fomos criados para confiar em Deus acima de tudo. Num mundo degradado, não temos garantias… exceto a de que Deus é confiável, e Ele quer que nos aprofundemos em Seu amor e graça em cada circunstância que Ele nos concede ou permite vivenciar. Também podemos usar a preocupação como uma oportunidade para declarar: “…não temeremos…” (SALMO 46:2).

 
  1. Permitindo que nos façam nos concentrar em Deus.
  2. Permitindo que nos façam buscar as palavras de Jesus.
  3. Permitindo que se transformem em orações.
  4. Permitindo que se transformem em escolhas práticas.

Para que nesse tempo você possa refletir sobre a atual situação e se posicionar com olhos de esperança preparamos um material para ajudá-lo a enfrentar esse momento com seu coração no lugar certo, clique e baixe o Livreto “Deus deseja o meu bem-estar?” e acesse o conteúdo completo.

 

Mas, e se nossos medos estiverem enraizados em experiências passadas ou em doenças além de nossa capacidade de entender ou controlar? A resposta não precisa ser contrária à nossa fé. Se, no processo de tentarmos entender os nossos medos, sentirmos a necessidade de ajuda médica ou de um sábio conselheiro, este pode ser o modo de Deus nos ajudar a confiar nele de maneiras novas e mais profundas.

A preocupação é uma expressão do nosso temor acerca do futuro. Existe desde o Jardim do Éden, quando Adão e Eva se esconderam de Deus entre as árvores e se cobriram com folhas. Eles tinham razão de ficarem com medo das consequências da escolha que fizeram ao comerem do fruto proibido. Depois, quando Deus lhes perguntou por que eles tinham se escondido, Adão respondeu: “tive medo” (GÊNESIS 3:10).

Agora podemos ver o que os nossos primeiros pais não puderam. Se eles tivessem reconhecido o seu erro e se colocado debaixo da misericórdia do seu Deus tão bom e compassivo, a reação teria sido melhor do que se preocupar em tentar se esconder da presença do Senhor.

Saber que Deus é um Deus bom — que nenhum mal pode se originar nele — ajuda a afastar o medo, mesmo quando pecamos.
Davi conhecia a bondade e o amor de Deus por experiência própria. Por esse motivo, ele pôde nos dizer que mesmo quando estava no vale mais escuro da vida, ele não temia mal algum (SALMO 23:4).

Enquanto Davi escrevia sobre guerra, fome e homens perversos que o perseguiam, ele afirmou que aqueles que confiam no Senhor “se fartarão” (SALMO 37:19). O sentido básico aqui é que eles não estremecerão ou serão abalados. Em meio às preocupações legítimas da vida, não precisamos estremecer de medo. Deus nos susterá com o Seu poder.

Quando nos sentimos vulneráveis, distraímo-nos com as inquietudes que estão em nossa mente. Deus pode nos sustentar durante esses períodos de preocupações, não pela promessa de que nada de mal nos acontecerá, mas lembrando-nos de que fomos criados para confiar em Deus acima de tudo. Num mundo degradado, não temos garantias… exceto a de que Deus é confiável, e Ele quer que nos aprofundemos em Seu amor e graça em cada circunstância que Ele nos concede ou permite vivenciar. Também podemos usar a preocupação como uma oportunidade para declarar: “…não temeremos…” (SALMO 46:2).

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