Os primeiros seguidores de Jesus espalharam as boas-novas verbalmente — através de sermões poderosos, debates sérios com não cristãos, ou simplesmente contando sua experiência com Cristo por onde quer que andassem. De uma forma ou de outra, eles todos proclamavam as boas-novas.

Reuniões Públicas. Os primeiros cristãos não tinham templos, no entanto, realizavam grandes reuniões públicas. No dia de Pentecostes, descrito em Atos 2, Pedro anunciou uma poderosa mensagem a milhares de pessoas que vinham ao templo, atraídas pelo som de um vento impetuoso. Cerca de 3000 pessoas se renderam a Cristo. Felipe falou para um grande número de pessoas em Samaria (Atos 8:5-6). Paulo pregou com grande eficiência nas sinagogas de Damasco (Atos 9:20), Chipre (Atos 13:5), Antioquia (Atos 13:15), Icônio (Atos 14:1-7). Fez também um memorável apelo no Aerópago (Atos 17:22-33).

A proclamação do evangelho de Deus a grandes grupos trouxe multidões a Cristo durante o primeiro século, e tem sido uma poderosa ferramenta evangelística desde então. Mesmo hoje, essa estratégia tem seu lugar de importância. O rádio, a TV, os grandes ajuntamentos, campanhas especiais nas igrejas, encontros ao ar livre, com uma pregação eficiente sempre terão um lugar vital onde as pessoas têm liberdade para usá-los. O problema é que hoje os grandes ajuntamentos atraem em sua maioria os que já são cristãos. Os não cristãos dificilmente comparecerão. Mesmo com excelente publicidade na mídia, poucos serão atraídos. Aí é que entramos em cena. Podemos não ser capazes de pregar para uma multidão, mas podemos orar e convidar pessoas.

Esse convite deve ser mais do que apenas informar a hora que o culto começa. Se realmente queremos alcançá-los, temos que nos envolver. Leve-os para jantar em sua casa e convide-os ao culto de sua igreja. Assim, mesmo não estando envolvido no culto público, você pode ajudar aqueles que foram chamados para pregar a Palavra de Deus.

Pequenos grupos informais. O evangelho pode ser proclamado através de grupos informais, como o de estudos bíblicos nos lares. Sim, essa é uma forma de proclamar. Enquanto a palavra grega kerusso quer dizer falar diante de uma multidão, a expressão evangelizo (usada 52 vezes) e dialegomai (usada 13 vezes) pode denotar, falar ou discutir sobre as boas-novas de Cristo diante de pequenos grupos.

Lembre-se que os cristãos do primeiro século não tinham templos. Eles normalmente se reuniam nas casas (Atos 2:46; 5:42; 18:7; 20:20; Romanos 16:5; Filemon 2). Esse tipo de proclamação é uma oportunidade maravilhosa de apresentar Cristo sem ter que ficar atrás de um púlpito.

Evangelismo “um a um”. A mensagem do evangelho também pode ser passada de um indivíduo para outro, como é indicado muitas vezes no Novo Testamento. Muitas vezes, Jesus passava tempo com uma só pessoa. Por exemplo: Nicodemos (João 3), a Samaritana (João 4), o jovem juiz rico (Lucas 18). As pessoas que “iam por toda parte pregando a palavra” (Atos 8:4) eram pessoas comuns (os apóstolos ficaram em Jerusalém) que simplesmente contavam as boas-novas aos outros — provavelmente na base de “um a um”. Quando Lucas falou sobre a pregação de Filipe (Atos 8:5), ele usou um verbo diferente em grego, que sugere mais especificamente uma proclamação pública. Mas, um pouco mais tarde, ele descreve a pregação de Filipe ao eunuco etíope num encontro “um a um” (Atos 8:35).

Resumindo, os cristãos do primeiro século eram “comunicadores”. Uns proclamaram a Palavra de Deus em grandes ajuntamentos, outros usaram suas casas como locais de reunião, e quase todos eles proclamaram as boas-novas por onde andaram.

A pregação formal ainda é um importante instrumento de comunicação do evangelho. Somos afortunados por termos tantos excelentes pregadores hoje. No entanto, o problema é que relativamente poucos perdidos irão à igreja, participarão de grandes ajuntamentos ou mudarão de canal para ouvir um pregador na TV. Portanto, precisamos usar de forma mais eficaz os pequenos grupos nos lares e devemos voltar a falar de Jesus onde quer que estejamos.

Texto extraído e adaptado do livreto “Quebrando o silêncio”, de Herb Vander Lugt.

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