Gostaria que todos fossem como eu, mas cada um tem seu próprio dom, concedido por Deus. —1 Coríntios 7.7

Lindy fez careta enquanto olhava o folheto do 15.º reencontro de sua turma de Ensino Médio. Deveria ir? Era só mais uma chance de ouvir as temidas perguntas: “Com mais de 30 anos e ainda não casou? O que está esperando?”. Lindy realmente detestava quando as pessoas ainda complementavam suas perguntas com comentários como: “Você não está ficando mais nova, sabe”. Muito original. Bem, suspirou, pelo menos no formulário para a dança há a opção “sozinho ou acompanhado”.

As mulheres solteiras nos tempos bíblicos eram pressionadas pela sociedade a casarem-se e ter família. Em uma época em que era raro as mulheres desenvolverem carreiras profissionais, seu valor estava vinculado aos seus papéis de esposa e mãe. A carta de Paulo aos cristãos de Corinto descrevia uma imagem diferente da vida de solteira. Ele explicou que, sem as demandas de tempo, energia e recursos que o casamento apresenta a uma mulher, é mais fácil para ela se devotar por completo a Deus. Ela fica livre para se concentrar em servir ao Senhor sem se distrair com preocupações relativas ao marido e aos filhos.

Ainda que ser solteira hoje não tenha o estigma que costumava ter, muitas mulheres ainda sentem que precisam de um companheiro para completá-las. Michelle McKinney, palestrante e autora popular, encoraja as mulheres a deixarem de focar em sua condição marital e aprenderem a encontrar alegria num relacionamento íntimo com Deus. O fato de que os animais embarcaram na arca em pares não significa que uma mulher solteira não possa desfrutar de uma vida completa. Nossa felicidade depende de fato de sermos parte de um casal — ela vem do relacionamento íntimo com o Amado de nossa alma. Sem isso, nada pode nos completar.

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