Como uma aluna talentosa com uma bolsa de estudos em Artes, Tracy não tinha tempo para uma gravidez indesejada. Procurando, desesperadamente, ajuda, ela visitou um centro de saúde para mulheres. Na manhã seguinte, ela sucumbiu às táticas de vendas coercitivas de uma mulher que ela pensava ser uma conselheira e voltou para a clínica para uma segunda visita. Quando ela saiu naquele dia, ela não estava mais grávida. Eventualmente ela e seu namorado se casaram e constituíram família. Mas um sentimento vago e implacável de culpa criou raízes nela naquele fatídico dia. E ela não conseguia se livrar disso.

Era algo tão pequeno — que certamente não a levaria à prisão. Mas ainda assim, depois de tantos anos Lexie não conseguia esquecer. Ela tinha visto uma revista na livraria, e num impulso, ela guardou em sua mochila. Ninguém a viu. Ela tinha roubado apenas pela emoção de fazer isso e tinha conseguido sair ilesa. Mas não exatamente. Agora, décadas mais tarde — muito tempo depois para reparar algo — aquilo ainda incomodava. 

Os detalhes de nossas histórias pessoais são drasticamente diferentes, mas somos todos muito mais parecidos do que gostaríamos de admitir. Todos nós pecamos. Alguns pecados estão escondidos. Outros pecados são lançados à luz ofuscante do escrutínio público e da condenação. Alguns erros não parecem grandes coisas. Outros ainda nem parecem se qualificar como “pecados” reais, mas causam danos imensos. A verdade é que cada um de nós precisa desesperadamente de perdão. Mas onde podemos encontrá-lo?

 

Quando o rei Davi se envolveu com a esposa de um herói de guerra em seu exército, ele se esforçou para encobri-lo. Falhando nesse esforço, ele entrou em pânico e planejou o assassinato de seu marido (2 SAMUEL 11). Esse assassino conivente e adúltero que traiu seu Deus, seu exército e sua nação era capaz de ser perdoado? Considere estas palavras, escritas pelo próprio Davi: “Tem misericórdia de mim, ó Deus,  por teu amor; por tua grande compaixão apaga as minhas transgressões. Lava-me de toda a minha culpa e purifica-me do meu pecado. Pois eu mesmo reconheço as minhas transgressões, e o meu pecado sempre me persegue” (SALMO 51:1-3).

A misericórdia de Deus foi maior do que o pecado de Davi (veja 2 SAMUEL 12:13), e sua história é um lembrete eterno de que uma pessoa arrependida pode encontrar misericórdia sem fim no perdão de Deus. Mas até que ponto Deus irá, demonstrando Sua misericórdia? Por exemplo, Ele perdoaria um assassino em série? Tal perdão não revitimiza as famílias e amigos dos assassinados?

Por mais delicadas que sejam essas considerações, há uma verdade mais importante aqui: a graça e o perdão de Deus são maiores e mais poderosos do que qualquer pecado.

 

Reflexão

1) Existem ações que você vê na vida de outras pessoas e que você sente que não faria ou não poderia fazer? Explique. 

2) Há algum pecado que você acredita ser imperdoável?

3) Você acredita que nossos pecados afetam as pessoas ao nosso redor? Se sim, como você viu isso acontecer?

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