Eduardo era o maior e mais barulhento líder de torcida nos eventos esportivos locais. Antes de adoecer ele tinha 1,80 m de altura e pesava 131 quilos. Sua torcida gritando: “Azul!” (a cor da escola) entre a multidão e os doces distribuídos em festas escolares eram lendários e lhe garantiam o apelido de “Grande Azul”.
Mas sua reputação na comunidade não era por ter sido líder de torcida nem por ter sido viciado em álcool quando jovem. Eduardo será lembrado por seu amor a Deus, à família, e por sua generosidade e bondade. Durante o culto de despedida que por 4 horas celebrou a vida dele, uma pessoa após outra relembrou como ele tinha sido maravilhosamente resgatado das trevas por meio do evangelho e poder de Jesus.
Em Efésios 5, Paulo lembrou aos cristãos que eles “estavam mergulhados na escuridão”, mas rapidamente observou: “mas agora têm a luz no Senhor. Vivam portanto, como filhos da luz” (v.8). Esse chamado é feito a todos que creem em Jesus. Os filhos da luz, como Eduardo o foi, têm muito a oferecer aos imersos na escuridão deste mundo: os “feitos inúteis do mal e da escuridão” devem ser evitados (vv.3-4,11). Em todos os lugares, as pessoas precisam do testemunho brilhante e inconfundível daqueles a quem Jesus iluminou (v.14). Testemunhos tão distintos quanto a luz é da escuridão.