Um casal britânico que morou na África Ocidental, por muitos anos, desenvolveu grande amizade com um homem da cidade e muitas vezes compartilhou o amor de Jesus e a história da salvação com ele. No entanto, este amigo relutava em abandonar sua fidelidade à outra religião, mesmo tendo reconhecido que a fé em Cristo era “a maior verdade”. Sua preocupação era parcialmente financeira, já que ele era um líder em sua fé e dependia do salário que recebia. Ele também temia perder sua reputação entre as pessoas de sua comunidade. Com tristeza, ele explicou: “Sou como um homem pescando com as mãos em um córrego. Peguei um peixe pequeno em uma mão, mas um peixe maior está nadando. Para pegar o peixe maior, tenho que deixar que o menor se vá!”.
O jovem rico descrito no evangelho de Mateus passou pelo mesmo dilema. Quando ele se aproximou de Jesus, perguntou: “Mestre, que boas ações devo fazer para obter a vida eterna?” (v.16). O jovem parecia sincero, mas não queria entregar totalmente sua vida a Jesus. Ele era rico, não só financeiramente, mas também em seu orgulho por ser seguidor das leis. Embora desejasse a vida eterna, ele amava outra coisa ainda mais e rejeitou as palavras de Cristo.
Ao nos entregarmos humildemente a Jesus e aceitarmos livremente o Seu dom de salvação, Ele nos convida: “venha e siga-me” (v.21).