Em O Maravilhoso Mágico de Oz (Zahar, 2013), Dorothy, o Espantalho, o Homem de Lata e o Leão Covarde retornam a Oz com tudo o que o grande Mago havia pedido. Em retribuição, ele concederia aos quatro os seus mais profundos desejos: para Dorothy, uma carona para casa; para o Espantalho, um cérebro; para o Homem de Lata, um coração e para o Leão Covarde, coragem. Mas o Mago, estático, diz-lhes para voltarem no dia seguinte.
Enquanto eles imploram ao Mago, o cão de Dorothy, Toto, puxa a cortina, atrás da qual o Mago fala, com isso revela que o Mago não é um mago, e sim apenas um homem temeroso e inquieto. Diz-se que o autor, L. Frank Baum, tinha um sério problema com Deus, então ele queria enviar a mensagem de que só nós temos o poder de resolver nossos problemas.
Em contrapartida, o apóstolo João puxa o véu para revelar o verdadeiro Maravilhoso atrás da “cortina”. Faltam palavras a João, ele usa repetidamente a preposição como na passagem, mas o ponto a destacar é: Deus está sentado em Seu trono, cercado por “algo como um mar de vidro” (Apocalipse 4:2-6). Apesar dos problemas que nos atormentam aqui na Terra (Apocalipse 2–3), Deus não está andando sem rumo e roendo Suas unhas. Ele age constantemente para o nosso bem, para que possamos experimentar Sua paz.