Precisei persuadir meus filhos a acreditar que valia a pena colocar o equipamento de mergulho e espiar o fundo do mar. Porém, depois do mergulho, eles emergiram extasiados: “Há milhares de peixes de todos os tipos! É lindo! Nunca vimos peixes tão coloridos!”. Como a água parecia com a dos lagos que temos perto de […]
Precisei persuadir meus filhos a acreditar que valia a pena colocar o equipamento de mergulho e espiar o fundo do mar. Porém, depois do mergulho, eles emergiram extasiados: “Há milhares de peixes de todos os tipos! É lindo! Nunca vimos peixes tão coloridos!”.
Como a água parecia com a dos lagos que temos perto de casa, se eles não tivessem mergulhado, teriam perdido a beleza escondida sob aquela superfície.
Quando o profeta Samuel foi a Belém ungir um dos filhos de Jessé como próximo rei, ele viu o mais velho, Eliabe, e impressionou-se com a sua aparência. Ele pensou que já havia encontrado o homem certo, mas o Senhor rejeitou Eliabe. Deus lembrou a Samuel que “O Senhor não vê as coisas como o ser humano as vê. As pessoas julgam pela aparência exterior, mas o Senhor olha para o coração” (v.7).
Samuel, então, perguntou se havia mais filhos. Davi, o mais novo, não estava no local, pois cuidava das ovelhas. Ele foi chamado e o Senhor ordenou que Samuel o ungisse.
Com frequência, olhamos às pessoas apenas superficialmente e nem sempre temos a calma de ver sua beleza interior, às vezes escondida. Nem sempre valorizamos o que Deus valoriza. Mas se tivermos tempo para espiar abaixo da superfície, poderemos encontrar um grande tesouro.