Comunhão interrompida

Bíblia em um ano: 2 Crônicas 13–14; João 12:1-26

…Deus meu, Deus meu, por que me abandonaste? v.46

Escritura de hoje:

O grito alto e doloroso rasgou o ar da tarde escura. Eu imagino o som abafando o choro do lamento dos amigos e amados reunidos aos pés de Jesus. Deve ter encoberto os gritos dos criminosos que morriam ao Seu lado e, certamente, assustado a todos. “Eli, Eli, lamá sabactâni?” Jesus bradou em agonia e absoluta […]

O grito alto e doloroso rasgou o ar da tarde escura. Eu imagino o som abafando o choro do lamento dos amigos e amados reunidos aos pés de Jesus. Deve ter encoberto os gritos dos criminosos que morriam ao Seu lado e, certamente, assustado a todos.

“Eli, Eli, lamá sabactâni?” Jesus bradou em agonia e absoluta prostração, pregado na cruz da vergonha, no Gólgota (vv.45,46). “Deus meu”, Ele disse, “Deus meu, por que me abandonaste?”.

Não consigo pensar em palavras mais angustiantes. Desde a eternidade, Jesus estivera em perfeita comunhão com Deus, o Pai. Juntos, criaram o Universo, fizeram a humanidade à Sua imagem e planejaram a salvação. Jamais, em toda a eternidade, tinha lhes faltado a mútua comunhão.

E agora, com a angústia da cruz infligindo dor tão devastadora sobre Jesus — Ele, pela primeira vez, perdeu a consciência da presença de Deus enquanto levava o fardo dos pecados do mundo.

Era a única forma. Somente através desse momento de comunhão interrompida, poderia acontecer nossa salvação. E foi apenas porque Jesus se dispôs a experimentar a sensação de ser abandonado na cruz, que nós humanos podemos ganhar comunhão com Deus. Somos gratos a Jesus por experimentar tal dor para que fôssemos perdoados.

Refletir & Orar

Jesus, mais uma vez admiramos o Teu sacrifício. Ajoelhamo-nos em Tua presença, com gratidão, pelo que fizeste por nós na cruz e por tornares possível a comunhão com o Pai para sempre.
A cruz revela o amor de Deus pelos pecadores.