No inverno, fui passear nas montanhas com minha família. Tínhamos vivido num clima tropical a vida inteira, e era a primeira vez que veríamos neve em todo o seu esplendor. Contemplando o manto branco cobrindo os campos, meu marido citou Isaías: “embora os seus pecados sejam como o escarlate, eu os tornarei brancos como a […]

No inverno, fui passear nas montanhas com minha família. Tínhamos vivido num clima tropical a vida inteira, e era a primeira vez que veríamos neve em todo o seu esplendor. Contemplando o manto branco cobrindo os campos, meu marido citou Isaías: “embora os seus pecados sejam como o escarlate, eu os tornarei brancos como a neve” (v.18).

Nossa filha, de 3 anos, perguntou o significado de escarlate, e disse: “A cor vermelha é ruim?”. Ela sabe que Deus não gosta dos pecados, mas este versículo não fala sobre cores. O profeta descrevia o corante vermelho brilhante obtido dos ovos de um inseto pequeno. Para fixar a coloração, a roupa ficaria imersa por duas vezes nessa cor brilhante. Nem a chuva, nem a lavagem removeria essa nova cor. O pecado é assim. Nenhum esforço humano pode tirá-lo. Está enraizado no coração.

Somente Deus pode purificar o coração do pecador. E, enquanto olhávamos para as montanhas, admiramos a pura brancura que o esfregar e branquear um pedaço de pano tingido em vermelho escarlate não pode alcançar. Quando seguimos o ensinamento de Pedro: “Agora, arrependam-se e voltem-se para Deus, para que seus pecados sejam apagados” (ATOS 3:19), Deus nos perdoa e nos dá nova vida. Somente através do sacrifício de Jesus podemos receber o que ninguém mais pode dar: um coração puro. Que presente maravilhoso!