Doce e azedo


Bíblia em um ano: Eclesiastes 10–12; Gálatas 1


…temos recebido o bem de Deus e não receberíamos também o mal?… v.10


Escritura de hoje:

O nosso filho pequeno mordeu um limão, enrugou o nariz, estendeu a língua, apertou os olhos, e disse: “azedo”.


O nosso filho pequeno mordeu um limão, enrugou o nariz, estendeu a língua, apertou os olhos, e disse: “azedo”.

Rindo, peguei o resto do limão, para jogá-lo no lixo.

Xavier correu pela cozinha, gritando: “mais!”. Seus lábios se enrugaram com cada mordida de suco, e eu estremeci quando ele me entregou a casca e foi embora.

Meu paladar reflete a minha preferência pelos momentos doces na vida. Minha preferência por evitar as coisas amargas me lembra a esposa de Jó, que parece ter compartilhado a minha aversão ao azedume do sofrimento.

Jó certamente não se deleitava em dificuldades ou problemas, mas honrou a Deus em meio as circunstâncias difíceis (Jó 1:1-22). Quando feridas dolorosas afligiam o corpo de Jó, ele suportou a agonia (2:7,8). Sua esposa lhe disse para desistir de Deus (v.9), mas Jó respondeu confiando no Senhor em meio ao sofrimento e aflições (v.10).

É natural preferir evitar as “amarguras” na vida. Podemos até ser propensos a atacar Deus quando estivermos machucados. Mas o Senhor usa as provações, ensinando-nos a como confiar, depender e nos render a Ele à medida que nos capacita a perseverar em meio aos momentos difíceis. E, como Jó, não precisamos desfrutar do sofrimento para aprender a saborear a inesperada doçura dos momentos amargos, a qual traz o fortalecimento divino de nossa fé.

Por:  Xochitl Dixon

Refletir & Orar

Deus usa o sofrimento 
para fortalecer a nossa fé.