Gosto de ler e tenho prazer em comprar livros, mas não gosto quando as editoras se referem a mim como “consumidor”. A palavra consumir pode significar “desfazer-se completamente” ou “gastar de forma esbanjadora”. Ela me traz à mente incêndios de florestas que acabam com a vegetação, deixando árvores e casas queimadas. Quando lemos livros, não os consumimos neste sentido, pois não deixam de existir depois que os usamos. Acontece justamente o contrário. Eles se tornam parte de nós; nos transformam.

Gosto de ler e tenho prazer em comprar livros, mas não gosto quando as editoras se referem a mim como “consumidor”. A palavra consumir pode significar “desfazer-se completamente” ou “gastar de forma esbanjadora”. Ela me traz à mente incêndios de florestas que acabam com a vegetação, deixando árvores e casas queimadas. Quando lemos livros, não os consumimos neste sentido, pois não deixam de existir depois que os usamos. Acontece justamente o contrário. Eles se tornam parte de nós; nos transformam.

Isso se aplica especialmente em relação à Bíblia. Quando as palavras das Escrituras permanecem em nós, elas nos impedem de seguirmos o caminho destrutivo do pecado (Salmo 119:11). Jesus disse que se as Suas palavras permanecerem em nós, daremos muito fruto (João 15:5-8). Em outras palavras, seremos criadores, e não consumidores; doadores, não gastadores.

O apóstolo Paulo se referiu aos cristãos como “cooperadores de Deus” (1 Coríntios 3:9), que devem construir coisas que não podem ser consumidas pelo fogo (vv.13-15). Em outra oportunidade, ele incentivou os leitores a respeito dos dons que edificam a igreja (14:12).

Como cristãos, vamos nos tornar conhecidos não pelos bens que consumimos — mas pelos bons frutos que produzimos.